Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2025

29/01/2025

Sim, é muito fácil se contradizer, é muito fácil querer se enganar, sim, é muito fácil fugir quando não há dilemas. As pessoas não dão as boas vindas as dificuldades, mas se tornam aliadas ao dificultarem tudo. Há pontos que ganham em vantagens e aqueles que se sobrepõem em desvantagens, mas não há peso entre um e outro, porque a diferença ainda pertence ao olhar. Mas o resultado inquestionável é que todos querem ficar assim correndo atrás de um e fugindo de outro. É fácil levantar as mãos em outra direção, mas difícil ser a própria isca. É fácil ouvir e comentar, agora tente passar e sobreviver. 

15/01/2021

Seguindo passos aleatórios se mantendo firme nessa jornada, curtindo todo o processo. Não sabe se tudo é uma tentativa em vão. Frustrado pelas pequenas interrupções, animado com todo o processo de avanço. Uma batalha não é considerada ganha, sem desafios não há respostas. Pulando, pulando, evitando, só sinto a emoção, coração acelerado, acho que temos uma nova chance. Procurando uma solução, os passos não se mantém estáveis, tudo não passa de brincadeira, estamos a apostar, no fim essa brincadeira ainda vai custar. Não vamos desanimar, ainda a muito para inventar. Refaço e faço, mas as imperfeições são belas cicatrizes a surgir. Quanto mais tento mais falho, descubro partes esquecidas reacendo um passado a muito abandonado, não mudo o anterior mas continuo errando na prévia do futuro mal calculado. 

06/01/2025

Porque é exatamente assim, o vidro se estilhaça em milhões de direções, ele se torna pó, o vento o espalha para que ele saiba o quão quebrado está mas para que entenda também que não há mais volta, não há razões para perseguir algo que já correu a milhas de distância, que está todo fragmentado ao ponto de tentar consertá-lo parecer loucura. As vãs tentativas testa a nossa persistência, testa a nossa fidelidade para com aquilo e então continua fazendo bem seu papel, onde a única diferença é o quão profundo você cava. Se afundando e aprofundando no meio da tempestade, abrindo as mãos e dizendo já chega, se rendendo ao compadecimento de si próprio, ignorante quanto as suas emoções e extravasando essa petulância doentia.Tendo um breve vislumbre no espelho, caindo lentamente sem apoio algum, não há amortecedores, em um ritmo constante de cabo de guerra, sendo arrastado de volta a estaca inicial.