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Mostrando postagens de janeiro, 2024

SIMPLES PESSOA

Eu sou uma simples pessoa, uma pessoa simples incomum. Estou me auto detonando, estou caindo em degraus, todos os pedaços desaparecendo lentamente. Eu paro de frente ao espelho, encaro meus olhos e vejo o reflexo da dor. Não era assim, não era para ser desse jeito e eu não sou como seus olhos veem. Se esvaziando e declarando a resposta errada. Todos percebem os lados obscuros e ignoram os pequenos raios de sol. Esse era um sorriso de escárnio dilacerando o imperfeição. Não cabe aos outros enxergar e não cabe a mim contar. Estamos dando as mãos e nos atacando por trás. 

JOGANDO

Eu não tenho brincado e o tempo não parou, a baixa pressão que sinto vazar tem se fortalecido constantemente. Está difícil manter a cabeça erguida, está difícil não se curvar e a dificuldade continua aumentando e eu tenho me sentido mais perplexo com tudo acontecendo. Sim, são as paranoias da minha cabeça que insistem em me cutucar. Estou percebendo que a cada vez tenho me arrastado pelas águas, estou preso na minha incapacidade de diferenciar o que é real e o que não é. A lucidez da minha mente são como os climas diários em completa desordem. Me pergunto se estou alucinando, se estou errado ou se estou jogando?

CURTO E LONGO

Em um curto e longo período, bem quando estava no meio de tudo, um fanatismo se apossou de seus ossos, seus olhos eram pura malícia e seu sorriso continha um jeito brincalhão que provocava as pessoas ao seu redor. A sanidade estava beirando o precipício e nem se dera conta de suas ações, talvez mesmo percebendo apenas fizera vista grossa. E o ar parecia estar envolto em uma sensação sufocante. Devaneios tão profundos que mal podem ser desfeitos, apenas abrindo seu coração aceitando tudo tranquilamente. E por alguma razão não havia mais foco, os caminhos tão turvos e a consciência que vivia de esconderijos. Esses são os resultados de anos incontrolados passando despercebidos. Não pode ser mais o mesmo e a questão se virou o seu próprio pesadelo. Por que ser ignorante? A sensibilidade que tem se mantido instável, as coisas não são mais as mesmas e não dá pra esconder, as flutuações se tornam um perigo eminente.