02/10/2024
Estou bebendo esse veneno, consumindo lentamente. Os sintomas aparecem, estou tão confuso. As alucinações tem sido forte, o meu dilema é diferenciar o que é real e o que não é. Estou correndo, correndo até o fôlego não aguentar. Minhas pernas já fraquejam, mas não posso parar de fugir. A cada desatenção é um corte, me pergunto porque não caí? Estou de novo indo contra todas as expectativas, essa flor só sabe roubar minha essência. E se eu virar sei que perco toda a aposta, autoconsciente ao ponto do desastre. Essa loucura é um remédio sem data de validade, o consultório é meu próprio domínio, estou presa nesse labirinto e tudo o que faço é girar em círculos.
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